quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

PREPARAÇÃO PARA OBREIROS

“Fiel é esta palavra: Se alguém aspira ao episcopado, excelente obra almeja.”

1 Tm 3.1
Objetivos

Este curso tem por objetivo:

preparar obreiros para o serviço do Senhor em nossas congregações;
dar o crescimento em qualidade ao Ministério das nossas igrejas;
evitar os escândalos no Corpo de Cristo; e
orientar a vida ministerial dos amados irmãos.
Introdução
Sempre foi necessário ao ministério das igrejas evangélicas um curso preparatório para os obreiros, tudo em virtude do crescimento ministerial que tem ocorrido nas igrejas e da crescente onda de mundanismo que tenta invadir as congregações em nosso país e ao redor do mundo. Como se vê, este trabalho não está voltado ao simples conhecimento teológico acerca das doutrinas cristãs, mas o objetivo central é preparar o obreiro no exercício das funções ministeriais. Haja vista que a estrutura social da Igreja tem tomado muito mais forma do que a espiritual. Aqueles que tem aceitado a Cristo hoje, já não se parecem nada com o cidadão que o aceitava há vinte anos atrás, geralmente ele conhece as leis civis, os códigos de conduta sociais e às vezes alguns aspectos da fé. É comum atualmente ouvirmos termos como: ética, respeito, educação, postura, etc, sendo exigido de nossos obreiros, por parte dos membros da igreja. Essa é uma característica do tempo presente, o lado social vai crescendo enquanto o espiritual vai ficando para o segundo plano, isso deve ser combatido, e só com obreiros preparados isso será possível.

É fácil observar pessoas tristes e frustradas por não receberem uma oportunidade ou não serem convidadas para esse ou aquele evento na igreja. A idéia com esse estudo, é mostrar o que a Bíblia nos ensina, pois é possível ser social e altamente espiritual At 6.5. Hoje o Obreiro deve aprender que “estar ligado” nem sempre é estar em espírito, às vezes é “estar prestando atenção!”

Definições
Damos aqui algumas definições para facilitar o estudo:


Obreiro
Em um sentido genérico, seria todo aquele que trabalha na Obra do senhor, mas o termo é usado especificamente no meio evangélico para designar os que foram consagrados para exercerem cargos ministeriais de qualquer natureza, seja pastor, presbítero, diácono ou auxiliar de trabalho, seja homem ou mulher, todos são obreiros do Senhor, é muito comum na Assembléia de Deus o uso do termo para designar apenas o auxiliar de trabalho ou cooperador.


Pastor
É o anjo da Igreja, ou líder espiritual do rebanho, o que tem a função principal de apascentar as ovelhas e recebe orientação do Senhor no desempenho dessa missão Ap 2.1. Em o Novo Testamento equivale a bispo e presbítero At 20.17,18, mas atualmente nas Assembléias de Deus se diferencia do presbítero nas funções ministeriais, e vem depois do bispo na hierarquia funcional das denominações que possuem o sacerdócio episcopal. Tem a função também de administrador da Igreja de Cristo 1 Pe 5.1-3. Devido à necessidade da obra de Deus e ao chamado, o pastor também recebe designações especiais como Evangelista e Missionário.


Evangelista
Equivalente ao cargo de pastor e muitos vezes é chamado de pastor evangelista, tem a função de coordenar os trabalhos de evangelismo na área de influencia da igreja local, pode também ser enviado para abrir ou dirigir algum trabalho de oração ou até mesmo alguma congregação.


Missionário
É o obreiro comissionado para uma obra de missão, dentro ou fora do país, para evangelização e/ou abertura de congregações, é também atribuído às irmãs consagradas para essa obra.


Presbítero
O nome vem do grego que significa “o mais idoso” era o ancião responsável pela observância da justiça nas cidades gregas, em o Novo Testamento, equivale ao pastor e ao bispo At 20.17,18, e por essa equivalência em muitas denominações atualmente o presbítero se constitui em um auxiliar e substituto direto do pastor e exerce funções administrativas e de ministro, responsável pelo ensino da Palavra, aconselhamento, direção dos trabalhos da igreja e unção com o óleo, entre outras. No tempo apostólico o presbítero era o dirigente das congregações Tt 1.5-7, atualmente vem depois do pastor na hierarquia funcional, há quem critique as denominações evangélicas de tirarem o sentido real e a importância da palavra ao criarem o cargo de pastor.




Diácono
O nome vem do grego e significa “servidor”, leia At 6.1-7. Entende-se nesta passagem que o objetivo da instituição dos diáconos era basicamente para servir as mesas, mas devido à ascensão social da Igreja as funções do diácono tiveram seu caráter modificado, embora mantenha a mesma essência, agora o diácono é o principal responsável pelos meios que fazem o culto funcionar, como água, som, limpeza da igreja, organização, e anotações diversas entre outras. Diante do aqui exposto o diácono é o cargo ministerial que melhor expressa a intenção do Senhor em Jo 13.12-15. O ideal é que todo obreiro antes de alcançar qualquer função de maior responsabilidade ou relevância na Obra de Deus, tenha passado pela escola do diaconato, assim como Moisés passou quarenta anos no deserto aprendendo a servir em humildade para só depois então, ser enviado pelo Senhor para libertar e conduzir o povo de Deus pelo deserto até a terra prometida Ex 3.2,10.


Diaconisa
É o equivalente ao diácono e diz respeito às irmãs consagradas com as mesmas funções dos diáconos, algumas denominações não adotam este cargo por não encontrarem referência Bíblica dele, porém existem tarefas que são peculiares às irmãs, como cozinhar, tomar conta de berçário entre outras. Várias mulheres na Palavra de Deus, foram cooperadoras do Senhor Jesus no seu ministério terreno Mt 27.55,56.


Auxiliar de Trabalho (Cooperador)
O Auxiliar de Trabalho é uma função que precede ao Diácono, o termo é relativamente novo e não se encontra na Bíblia, por conta disso, algumas denominações mais rígidas quanto à doutrina, não o reconhecem como cargo ministerial. Embora não haja referência bíblica sobre o cargo, ele pode ser inferido no contexto de 1 Tm 3.10. Baseado neste conceito, o cargo de auxiliar de trabalho foi criado com o objetivo de experimentar o obreiro para o diaconato, é como se o obreiro ficasse em um período de observação, para ao ser aprovado como obreiro, fosse então consagrado a Diácono. Ocorre freqüentemente no meio “assembleano”, que alguns auxiliares de trabalho se destaquem tanto, que a própria igreja local o considerem como diácono antes mesmo da sua consagração.

Obs.:

Convém observarmos antes de iniciarmos o estudo propriamente dito, que o corpo de obreiros, está sob a liderança do pastor e tem como atribuição principal a de liderar e organizar a comunidade dos remidos, sendo como auxiliares do pastor no desempenho de sua missão, que é a de conduzir o povo de Deus ao céu, para essa atribuição seja desempenhada com êxito, é necessário que no ministério haja organização, e por isso os obreiros obedecem a uma hierarquia funcional eclesiástica, onde viria na seguinte ordem: pastor presidente, pastor auxiliar, evangelista ou missionário, presbítero, diácono e auxiliar de trabalho. Convém lembrar que a hierarquia aqui exposta é apenas funcional e não pessoal, é apenas para fins de organização e trabalho, a hierarquia no reino de Deus obedece ao critério da humildade Lc 22.24-27.


CONDUTA DO OBREIRO NAS ATIVIDADES DA IGREJA
É durante o culto e eventos, da igreja, que o obreiro mais tem contato com os membros de uma forma geral, é nesse momento que ele é observado e julgado por suas atitudes pela igreja, podemos minimizar ao máximo os danos causados pelo julgamento precipitado, observando, além daquilo que a Bíblia coloca como requisitos para o ministério e das tarefas específicas do obreiro, alguns procedimentos diante da igreja, que passaremos a apresentar a seguir.

Tudo o que a Bíblia ensina como comportamento e ordenanças para o povo de Deus, deve ser primeiramente evidenciados nos obreiros para que estes sirvam como exemplo para todos os membros, assim o obreiro será também um agente motivador.

Obs: Todas as recomendações apresentadas aqui, devem ser seguidas por todos os obreiros, seja homem ou mulher, basta que esteja a serviço do Senhor.


Aspectos Pessoais
a) Apresentação individual
Qualquer empresa ou instituição zela pela boa apresentação de seus funcionários, pois isso por si só já se constitui em um cartão de visita, é correto afirmarmos que a roupa não salva, mas também devemos observar na casa de Deus o que a Bíblia chama de “ordem e decência,” até mesmo pela ênfase que Palavra de Deus dá ao assunto At 6.3. Detalhes como roupa limpa e passada, barba bem feita, cabelo cortado, sapato engraxado e unhas cortadas, podem fazer muita diferença diante de Deus e dos homens. Diante de Deus, pela importância que demonstramos a tudo aquilo que se relaciona com nosso Deus e diante dos homens pela ação motivadora e glorificação ao nome de Deus 2 Cr 9.3,4.
b) Gentileza
Há razões simples para sermos gentis no trato com todos, uma delas seria a própria fé que pregamos, pois seria no mínimo incoerente falarmos que o fruto do espírito é amor, benignidade, bondade, paz, etc, Gl 5.22, e assumirmos uma atitude hostil ou ranzinza para com os irmãos. Existe principalmente a questão do exemplo, é fácil notar quando existe o clima fraternal entre os irmãos, pelo sorriso espontâneo, pelo abraço, entre outros gestos, e isso também pode ser percebido pelos de fora, a exemplo disso existem muitos irmãos que ao procurarem uma igreja para congregarem, acabam preferindo aquela onde além de serem, melhor recebidos, também observaram as atitudes uns para com os outros. As pessoas estão procurando os lugares onde se prega e se vive a Palavra de Deus, esperamos convencê-las que isso ocorre em nossas igrejas, porém sabemos que o exemplo fala mais que as palavras 1 Jo 3.18, além do mais para aquele que é gentil o Senhor está pronto para abrir as portas 1 Sm 16.18.
c) Educação
O obreiro deve observar regras simples de boa educação como aguardar sua vez de falar, pedir licença ao sair e ao entrar, cumprimentar a todos quanto for possível, evitar gritarias, respeitar a hierarquia funcional usando os pronomes de tratamento corretos (Sr ou você), nisso estaremos todos em uma só ligação, além dessas regras existem outras, é só ter um pouco de bom senso e seguir a Palavra de Deus, Mt 7.12.
d) Ética
Ética são códigos de conduta para o bom relacionamento entre as pessoas dentro dos grupos, variam de grupo para grupo, existem ética empresarial, ética política, etc e também existe a ética cristã. São códigos que se forem quebrados podem danificar os relacionamentos, prejudicar a imagem da instituição e até trazer escândalos ao Corpo de Cristo, convém estar atento a alguns procedimentos:
- Celulares, os obreiros devem colocar seus aparelhos para o modo silencioso ou desligarem durante o culto;
- Evitar conversas a parte com irmãs casadas ou entre obreiros casados e irmãs solteiras, a não ser quando for necessário e por breve período de tempo;
- Evitar beijos no rosto e abraços com as irmãs, que se conhece há pouco tempo ou novas convertidas;
- Evitar ficar do lado de fora da igreja durante o culto;
- Evitar andar sem necessidade no meio da igreja durante o culto;
- Ser breve nas oportunidades, evitando principalmente histórias particulares e infindáveis;
- Nas oportunidades, nunca se referir ao problema particular de um irmão por mais que seja do conhecimento de todos;
- Não chamar a atenção dos obreiros diante da igreja, deve-se falar em particular, na presença de outro obreiro ou nas reuniões;
- Evitar o uso de apelidos;
- Respeitar a dor dos outros;
- Ao orar em grupo, deve ser feito com ordem e em comum acordo com os irmãos, para evitar os falatórios sem objetivo;
- Evitar quaisquer atividades que tirem a ligação do culto, como trocar uma lâmpada, arrastar uma mesa, afinar uma guitarra ou bateria, salvo o que for necessário, todo preparo do culto deve ser feito antes;
Além dessas normas, poderíamos citar muitas outras, mas por hora essas parecem ser as mais comuns. O obreiro deve aprender que a ética a ser praticada entre os irmãos do Ministério e destes para com os membros da igreja, é aquela que leva em consideração a pessoa do próximo, seu nível social, seus costumes, seu patamar espiritual, etc. Diante disso entendemos que alem da Ética Cristã, que é comum a todos os crentes, existem também a ética social e a cultural que variam de indivíduo para indivíduo ou entre grupos, nem sempre o que é certo pra mim, será para o meu irmão, um exemplo clássico disso é aquele irmão que tem o costume de cumprimentar as irmãs com beijos no rosto ou às vezes com abraços, esse costume geralmente vem do convívio familiar e não representa nada para aqueles que o praticam, sendo apenas uma mera saudação, mas sabemos que nem todos vêem com bons olhos esse hábito, sendo então recomendável que não se use dessa prática no convívio entre os irmãos em Cristo quando se tratar de novos convertidos ou irmãs, cujos maridos não são convertidos ainda. A manutenção da ética independe do que eu penso ou considero, e sim, leva em conta a Palavra de Deus e o meu próximo.
e) Postura
O obreiro representa a própria igreja e por isso deve sempre manter uma postura condizente com o cargo, função ou atividade que estiver desempenhando, precisa o obreiro estar atento a detalhes como a forma de estar sentado no Ministério ou em pé na portaria. O obreiro deve evitar ficar encostado ou sentado de qualquer maneira, deve manter uma postura ereta, decisiva, séria na sua função mas sem perder a “gentil presença”, também deve evitar conversas desnecessárias, tudo que o obreiro fizer durante o culto deve ser em prol da realização deste, salvo em algumas ocasiões quando algum assunto externo urgente requer a sua atenção.
f) Atenção
No transcorrer do culto o obreiro deve estar atento nas atividades do mesmo, há situações que requerem atitudes imediatas, como falta d’água para o ministério, som do microfone falhando, crianças fazendo bagunça na porta do banheiro, fio do microfone embolado, bêbado falando alto desvirtuando a atenção dos membros entre outras, milhares de situações possíveis, por isso é necessário que o obreiro tenha atenção constante.
Em contra partida é necessário que o obreiro mantenha também uma ligação espiritual, como é praticamente impossível que haja atenção aos detalhes do culto e ao mesmo tempo ligação espiritual, recomenda-se que a liderança da igreja mantenha uma escala de obreiros responsáveis pela execução do culto, onde seriam escalados dois ou mais obreiros por culto, dependendo do tamanho do templo e disponibilidade de obreiros, para trabalharem no apoio direto à liturgia enquanto os outros ficariam livres para manterem a disciplina espiritual, se ligando na oração, nos louvores, na palavra e no agir do Espírito Santo. Essa escala não livra em absoluto os outros obreiros de atuarem, podendo ser acionados a qualquer momento para ajudarem em alguma tarefa.
Os obreiros devem, a todo custo, evitar o desligamento (desatenção), principalmente estando assentado ao Ministério, ou o obreiro vai estar no apoio direto ao culto, ou vai estar em ligação espiritual, é estranho ver um obreiro no Ministério ou na portaria com o olhar distante, distraído, disperso, talvez preocupado com alguma coisa ou pensando em algo que para ele no momento é mais importante ou interessante do que o culto. O ideal no culto é que todos estejam unidos em um só propósito, que é o de adorar ao Senhor e os obreiros devem ser os primeiros a colaborar neste sentido, se isso não for observado pelos obreiros, corre-se o risco de oferecermos um culto frio e arrastado ao nosso Deus.
) Iniciativa
A iniciativa é uma qualidade que faz com que o indivíduo tome atitudes preventivas ou corretivas, sem que para isso seja preciso alguma ordem. Essa uma das qualidades que mais se espera de um obreiro, isso é que ele desenvolva a iniciativa, a Obra de Deus sofre por causa de obreiros que não tem iniciativa. Todo obreiro, ao verificar algo que precise ser feito ele deve imediatamente fazer, e trabalho é o que não falta. Veja como deve se considerar aquele que espera uma ordem de alguém para executar alguma tarefa:

“Porventura agradecerá ao servo, porque este fez o que lhe foi mandado? Assim também vós, quando fizerdes tudo o que vos for mandado, dizei: Somos servos inúteis; fizemos somente o que devíamos fazer” Lc 17.9,10

A aplicabilidade dessa palavra é impressionante para os nossos dias, pois alguns obreiros por não conhecerem esta temática vão se tornando inúteis para o serviço da Casa do Senhor. Tarefas simples são simples de se executar, tais como, bancos desarrumados, banheiro sujo, secretaria desorganizada e etc, para isso é necessário que os obreiros estejam atentos a esses detalhes que podem passar desapercebidos. O interessante dessa Palavra é que esse ensinamento é cobrado no meio secular, fica evidente essa verdade: Aquele de souber desenvolver a iniciativa, terá grande sucesso em sua vida em todas as áreas.


h) Envolvimento


O obreiro deve procurar se envolver nas atividades da igreja, como em um jogo de futebol quando algum jogador está com a bola, os outros correm para se desmarcar e ficar em condições de receber o passe, também nas atividades da igreja, o obreiro deve estar sempre em condições receber a bola, sempre se apresentar para os trabalhos. O obreiro deve ser aquele membro com quem o pastor pode contar para auxiliar nos projetos e realizações


h) Proatividade


Esse é um termo relativamente novo mundo, diz respeito às atitudes preventivas em um determinado projeto ou tarefa, é o ato de se prever possíveis necessidades ou falhas no futuro. Diríamos que proatividade é a soma de iniciativa e envolvimento nos diversos projetos e realizações da igreja. Ex: ao ser marcado um culto ao ar livre, o obreiro deve, antes de tudo, pensar em coisas como som, folhetos, ponto de luz para a instalação do som e etc, ainda que não seja da sua alçada. O obreiro não deve se comportar como se não fosse responsabilidade dele, a realização de algum trabalho na igreja.


i) Equilíbrio:


O obreiro deve a todo custo ter um comportamento equilibrado, ele deve saber identificar o momento de descontração e o momento de assumir a postura séria para as atividades, e ao descontrair deve evitar brincadeiras extravagantes, piadas a fora de tempo, ou com temas duvidosos (infames, com mentiras Pv 26.18,19 , com o Espírito Santo ou com algum personagem bíblico) O obreiro deve se lembrar que: “Na multidão de palavras não falta pecado, mas o que refreia os lábios é prudente” Pv 10.19


j) Prontidão


O obreiro pode, na sua essência, ser comparado ao soldado e am qualquer atividade da igreja ele é como o soldado em combate, por isso ele precisa estar sempre em prontidão para atuar em qualquer frente, seja para trazer a igreja uma saudação da Palavra de Deus, tirar dois ou três hinos da Harpa, fazer abertura do culto, iniciar a EBD, etc, nenhuma atividade deve deixar de ser realizada por falta de obreiros, é necessário o obreiro estar preparado.


l) Pontualidade


O quesito que rapidamente aparece no obreiro é a sua pontualidade, na etiqueta secular, tolera-se um atraso de no máximo dez minutos, mas nas atividades da igreja os obreiros devem sempre chegar antes que os membros, ainda que isso não tenha sido anunciado. Alguns ministérios elaboram a escala com dois ou mais obreiros escalados para cada evento, para chegarem mais cedo, abrirem a porta, prepararem o som e etc, porém o restante que não estão escalados devem no entanto chegar no horário marcado ou para a oração, ou para o início do culto. A pontualidade é um ponto fraco no movimento pentecostal, a maioria das igrejas pentecostais, sofrem com atraso, geralmente ao iniciarem os cultos, o total presente na igreja é sempre abaixo dos 50 % do total dos membros, uma forma de combater isso é o ministério trabalhar a questão da pontualidade, iniciando os cultos no horário previsto e terminando também na hora determinada e os obreiros dando o exemplo de pontualidade para o restante do Povo de Deus.


m) Amor


O obreiro não deve esquecer nunca do amor, tanto para com Deus, como para com os irmãos e entre os próprios obreiros, é lamentável quando um obreiro busca o rápido crescimento ministerial e por conta disso toma atitudes que não estão nos padrões da Palavra de Deus, a própria Palavra do Senhor nos assegura que toda uma vida na obra pode ser perdida se não tiver amor 1 Co 13.1-3, é necessário que o obreiro se examine e procure dentro de si mesmo, os reais motivos que o levam a fazer a obra do Senhor. Encontramos muitos obreiros, com longos anos de trabalho na obra e que são homens e mulheres usados pelo Senhor, mas que de repente se desviam, muitas vezes o que motiva essa atitude é o fato de eles estarem muito tempo na obra do Senhor, por outras razões e não o amor às almas e a obra de Deus, ou então no decorrer da caminhada eles se esfriaram no amor Mt 24.12.


Aspectos Funcionais


Dirigente do culto



Essa função normalmente é desempenhada pelo pastor da igreja ou por algum presbítero, mas isso não quer dizer que nenhum diácono possa receber essa incumbência, contudo aquele que estiver na responsabilidade de dirigir o culto, seja por escala prévia ou por determinação pastoral imediata, deve observar os seguintes requisitos:


estar preparado para essa importante tarefa, mesmo que tenha sido pego de surpresa, não deve o obreiro estar despreparado;


observar a liturgia do culto, que normalmente segue esta seqüência simples: oração pelo início, louvor da Harpa Cristã ou outro hinário, palavra devocional ou introdutória, apresentação dos visitantes, distribuição de oportunidades, recolhimento dos dízimos e ofertas, mensagem da Palavra de Deus, anúncios e benção apostólica. Com certeza esta seqüência litúrgica, não será a mesma em todas as denominações, damos aqui somente uma base para a compreensão;


para a Palavra devoçonal, que é a palavra introdutória, o dirigente deve pedir que um irmão ou irmã ore por aquele que irá ler a Palavra e passar a oportunidade para este. É interessante, que o irmão ou irmão que fizer menção da Palavra introdutória seja o de maior ascendência funcional, um pastor, missionário(a), evangelista ou presbítero e não deve ser o mesmo que ministrará a Palavra na hora da pregação.



d) haverá um ou dois obreiros que conduzirão o culto: o responsável, que é o obreiro de maior ascendência funcional e o dirigente do culto, que é o obreiro escalado para esse fim, geralmente um obreiro faz as vezes de responsável e dirigente do culto.


o dirigente pode a qualquer momento, convocar a igreja para fazer uma oração específica, mas é imprescindível que se faça oração pelo início, pela palavra devocional, recolhimento de dízimos e ofertas, pelo pregador e pelo término;


ao adentrar ao templo algum obreiro com ascendência funcional ao dirigente e que seja do mesmo campo ministerial, este deve passar a direção do trabalho para aquele;


após a mensagem da palavra do Senhor o dirigente do culto deve entregar a direção do trabalho para o responsável ou para aquele de maior ascendência funcional;


nas situações em que a direção do trabalho for entregue a qualquer pastor do campo ou quando for feita apresentação de algum pastor visitante o dirigente deve pedir que a congregação fique de pé para tais procedimentos;


o dirigente deve evitar que o culto esfrie, ou seja, o ambiente do culto deve estar sempre numa atmosfera de adoração, para isso é interessante que o dirigente anuncie com antecedência qual irmão ou grupo receberá a próxima oportunidade, e pedir que um obreiro, peça o respectivo CD para a ministração do louvor, isso para evitar aqueles momentos vagos enquanto play-back está sendo preparado; e


a apresentação dos visitantes deve ser feita pelo porteiro ou por algum obreiro encarregado destas anotações, se houver apresentação de obreiros, esta deverá ser feita por algum presbítero ou pastor;


Obs: Apontamos aqui alguns procedimentos genéricos para a boa direção de culto, algumas denominações tem em seus regimentos litúrgicos internos, outros procedimentos e outras têm seus próprios costumes.









Palavra Devoçional


A liturgia do culto, nas Assembléias de Deus e em algumas outras denominações, prevê a Palavra de abertura, também chamada de Palavra Introdutória ou Palavra Devocional, todo obreiro neste caso deve estar pronto para fazer menção da Palavra de abertura, neste caso o obreiro deve observar alguns detalhes fundamentais como:


a) O texto a ser escolhido deve ter um contexto, não se deve escolher versículos isolados. Dê preferência aos textos que narrem fatos completos. Ex: uma parábola, um salmo ou um acontecimento;



Não se deve escolher textos muito longos;


Não se deve explicar a Palavra Devocional, apenas o obreiro deve ler e convidar os irmãos para orar.


É interessante seguir o contexto do culto, por exemplo, em um culto de missões pode ser lido sobre as viagens missionárias de Paulo, em um culto de ações de Graça pode-se ler sobre o cântico de agradecimento de Ana;


O obreiro dar preferência aos textos que sejam de fácil compreensão para os irmãos, evite passagens muito complexas.


Portaria


De não menos importância para o igreja é a portaria, pois equivale ao cartão de visitas da casa, o obreiro que estivar no cargo portaria deve procurar seguir tudo que foi ensinado sobre apresentação individual e além disso alguns detalhes a seguir:



Deve o obreiro ser simpático, estar sempre com um sorriso para receber os convidados e visitantes;


Se não houver outro obreiro para conduzir os visitantes aos lugares vagos, para evitar que estes fiquem em pé sem saber onde sentar;


O obreiro na portaria deve manter sempre pronto uma prancheta e caneta para as anotações de dados dos visitantes, como igreja, pastor, nome de grupo, etc;


O obreiro da portaria deverá fazer as apresentações dos irmãos visitantes;


Quando houver ministros visitando a igreja o obreiro da portaria deve pedir a credencial, conferir a validade e passar para o ministério ou para o dirigente fazer a devida apresentação;


O obreiro da portaria deve estar também atento às crianças que eventualmente tentam sair da igreja sem que suas mães percebam;


O obreiro na portaria deve comportar-se como uma sentinela, nunca deverá estar de olhos fechados ou distraído com alguma coisa;


Durante a leitura da Palavra Introdutória, o obreiro que estiver na portaria deve solicitar aos irmão que não circulem pela porta, mas que aguardem o término da leitura.

BIBLIOGRAFIA


DICIONARIO TEOLÓGICO CPAD pág 234 em breve o final

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

VALORIZANDO A CHAMADA MINISTERIAL
INTRODUÇÃO: A chamada ministerial precisa ser valorizada, não apenas por aqueles que são chamados por Deus, como também por toda a comunidade cristã.Valorizar , é o ato ou efeito de reconhecer as qualidades de alguém, de um feito ou de algo. Valorizar a chamada ministerial, é o ato ou efeito de reconhecer a importância da vocação divina para o Santo Ministério. Jamais devemos argumentar ou questionar os critérios divinos para a escolha das pessoas que são chamadas para o Ministério. Em Mc.3.13, está escrito que Jesus “Depois, subiu ao monte e chamou os que Ele mesmo quis, e vieram para junto Dele”. Jesus chama os que Ele quer, e não os que nós queremos. A chamada ministerial precisa ser valorizada, porque, ela veio do alto. Jesus subiu ao monte para chamar os seus discípulos, para revelar a eles que, a sua chamada partiu do alto, partiu do Monte. Em Ex.19.20, está escrito que “Descendo o Senhor para o cimo do monte Sinai, chamou o Senhor a Moisés para o cimo do monte. Moisés subiu”. A nossa chamada deve ser valorizada, porque, ela veio do alto, ela veio do Senhor. A chamada ministerial precisa ser valorizada, porque, nós fomos constituídos como “embaixadores em nome de Cristo” (2 Co.5.20). Embaixador, sugere a idéia de alguém enviado no lugar de seu Senhor ou Rei e autorizado com a sua autoridade. O Ministro do Evangelho é um Embaixador que está autorizado a agir em Nome de Cristo. O Embaixador de Cristo é um cidadão do céu (Fp.3.20-21) enviado a homens rebeldes, no lugar do seu Rei, Cristo, com o objetivo de oferecer as condições de paz que o Evangelho oferece. A honra e a glória do seu Rei e Senhor dependerão de suas palavras e comportamento. Por isso, a chamada ministerial precisa ser muito valorizada.

I- TIPOS DE CHAMADA

Existem vários tipos de chamada: 1)- Chamada Universal; 2)- Chamada Ministerial; 3)- Chamada Especifica. Vejamos:

1- CHAMADA UNIVERSAL – A chamada universal é extensiva a todas as pessoas indistintamente. Todas as pessoas são convidadas para a salvação e chamadas para o arrependimento (Mt.11.28; At.17.30; 1 Tm.2.3-5; Ap.22.17 etc..). As pessoas que atendem ao chamado para o arrependimento e a salvação, também atendem aos seguintes chamados:
1.1-Chamados para o seu reino – 1 Ts.2.12
1.2-Chamados á liberdade – Gl.5.13
1.3-Chamados para ser filhos de Deus – Rm.9.26
1.4-Chamados para ser irmãos de Cristo – Hb.2.11
1.5-Chamados para a sua maravilhosa Luz – 1 Pd.2.9
1.6-Chamados para as Bodas do Cordeiro – Ap.19.9
1.7-Chamados pelo Senhor nosso Deus – At.2.39

2- CHAMADA MINISTERIAL – A chamada ministerial é uma espécie de “segunda chamada”. A primeira chamada é para o arrependimento e a salvação. A segunda chamada é a convocação do Senhor da seara ás pessoas escolhidas para o exercício da obra de Deus. A primeira chamada é para todos, porém, a segunda chamada é para um grupo seleto. Quando Deus escolheu a nação de Israel para ser o seu povo peculiar, Ele chamou todas as 12 Tribos (Gn.49.28; Ex.19.4-6). Porém, dentre as 12 Tribos, Ele escolheu e chamou para o Santo Ministério, apenas a Tribo de Levi (Nm.1.47-54; 17.1-8 etc..). A chamada ministerial deve ser valorizada, porque, todos os homens chamados por Deus precisavam ser qualificados. Existe um ditado que diz: “Deus não chama os capacitados, porém, capacita os que Ele chama”. Porém, acrescento o seguinte: “Deus chama os capacitados por Ele, e capacita também os que Ele chama”. Vejamos:
2.1- Moisés se achava incapaz, mais era capacitado, e Deus o capacitou ainda mais (Ex.4.1-12). Um homem formado em todas as ciências do Egito não poderia ser incapaz (At.7.22).
2.2- Os homens escolhidos para ajudar Moisés precisavam ser qualificados e capazes – Ex.18.21
2.3- Os 70 Anciãos auxiliares de Moisés precisavam ter as qualidades de lideres – Nm.11.16-17
2.4- Em 1 Crônicas 9.13, havia 1.700 homens capazes para a obra do Ministério da Casa de Deus.
2.5- Os Engenheiros e Arquitetos do Tabernáculo precisavam ser qualificados – Ex.31.1-11 e 36.1
2.6- Os Arquitetos e Engenheiros do Templo de Salomão precisava ser qualificados – 2 Cr.2.13-14
2.7- Os primeiros obreiros consagrados na Igreja Primitiva precisavam ser qualificados – At.6.3-5

2.8- Em 1Timóteo 3.1-13, estão todas as qualificações exigidas nas pessoas chamadas para o Ministério.

3-CHAMADA ESPECIFICA – A chamada especifica é uma escolha nominal do Senhor, com o objetivo de enviar e escolher pessoas para uma missão ou obra especial. Vejamos:
3.1- Os 12 Apóstolos foram chamados nominalmente e escolhidos para uma missão especial e especifica de serem as colunas principais da Igreja (Gl.2.9; Ef.2.20 e Ap.21.14).
3.2- Paulo foi chamado de forma especifica para levar o Nome do Senhor perante os gentios e reis, bem como perante os filhos de Israel (At.9.1-15). Paulo foi designado por excelência como o “Apóstolo dos Gentios” – 1 Tm.2.7
3.3- Barnabé e Saulo foram chamados nominalmente pelo Espírito Santo para uma obra especifica – At.13.2-4
3.4- Bezaleel e Aisamaque foram chamados nominalmente por Deus para a obra especifica do Tabernáculo – Ex.31.1-11
3.5- Em Gn.6.13, Noé foi chamado de forma especial e para uma obra especifica de construir a Arca.
3.6- Em Gn.12.1-3, Abraão foi chamado de forma especial e para uma missão especifica de todas as famílias da terra serem abençoadas por sua causa.
3.7- Em Gn.28.12, Jacó foi chamado de forma especial e com a missão especifica de ser o progenitor das 12 Tribos que formariam a nação de Israel.
3.8- Em Gn.41.38-43, José foi chamado de uma forma especial e para uma missão de governar o Egito e administrar uma crise mundial.
3.9- Em Ex.3.7-10, Moisés foi chamado com uma missão especial de libertar o povo de Israel do Egito.
3.10- Em Nm.27.18-23, Josué foi chamado com a missão especial de introduzir o povo de Israel na Terra Prometida.
3.11- Em 1 Sm.3.1-10, Samuel foi chamado de forma especial para realizar uma grande obra em Israel.
3.12- Em 1 Sm.16.13, Davi foi chamado de uma forma especial e escolhido pelo próprio Deus para ser o maior rei da História de Israel.
3.13- Em 1 Rs.19.19, Eliseu foi chamado de forma especial para suceder o profeta Elias.
3.14- Em Is.6.8-9, Isaías foi chamado de forma especial para ser o maior profeta evangélico do Antigo Testamento.
3.15- Em Jr.1.5, Jeremias foi chamado por Deus desde o ventre de sua mãe para ser o profeta das nações.
3.16- Em Ez.2.1-8, Ezequiel foi chamado por Deus para uma missão especial de ser um atalaia de Deus.
3.17- Em Am.7.15, Amós foi chamado de forma especial para profetizar ao povo de Israel.
3.18- Em Jn.1.2, Jonas foi chamado para uma missão especial de pregar para os ninivitas.
3.19- Em Gl.1.15-16, Paulo foi chamado desde o ventre materno para uma missão especial de tornar o mistério de Deus conhecido entre os gentios.

4- AS TRÊS FASES DE UMA CHAMADA MINISTERIAL

A chamada ministerial pode ser dividida em três fases: 1)-Vinde; 2)-Ficai; 3)- Ide. Vejamos:

4.1- VINDE – Em Mt.4.18-19, Jesus observando a Pedro e André, disse-lhes: “VINDE após mim, e eu vos farei pescadores de homens”. Primeiro, Jesus nos chama para aprendermos com Ele. “Vinde a mim...e aprendei de mim...” (Mt.11.28-29), esse foi o convite de Jesus extensivo a todos. Ninguém pode ser chamado para o ministério, se primeiro, não nascer de novo. Nicodemos era um mestre da Lei, porém, não havia ainda nascido de novo (Jo.3.1-10).

4.2- FICAI – Em Lc.24.49, Jesus disse aos seus discípulos: “Ficai na cidade, até que do alto sejais revestidos de poder”. Esse “ficai”, fala da preparação que o obreiro precisa ter. Antes de ir, o obreiro deve ficar em Jerusalém. Jerusalém simboliza o nosso lugar de preparação, até que sejamos revestidos de poder e capacitados para exercermos o nosso ministério. O obreiro chamado por Deus precisa investir na sua educação e desenvolver a sua aptidão para o ensino da palavra de Deus (1 Tm.3.2). Paulo aconselhou a Timóteo se aplicar á leitura (1 Tm.4.13). O obreiro chamado por Deus deve se aplicar á leitura da Palavra de Deus e de outros bons livros (2 Tm.4.13). Em Ef.6.15, Paulo afirma que devemos calçar os pés com os sapatos da preparação do Evangelho da Paz. Para pisarmos em serpentes e escorpiões é preciso estarmos calçados (Lc.10.19). O obreiro não pode sair por ai descalço, é preciso estar bem calçado, e revestido de toda a armadura de Deus.

4.3- IDE- A terceira fase da chamada ministerial é IDE. “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda a criatura” (Mc.16.15). Para ir é preciso já estar preparado. Entre o VINDE e o IDE deve haver um bom período de preparação. Os discípulos permaneceram três anos e meio aprendendo aos pés do Mestre dos mestres. Paulo permaneceu um bom tempo se preparando (Gl.1.15-18). Na fase do IDE, o obreiro chamado por Deus já deve ter o selo da aprovação divina ( 1 Tm.2.15). Tendo já a aprovação divina de seu ministério, o homem chamado por Deus deve então obedecer o seguinte IDE: “IDE, portanto, fazei discípulos de todas as nações...” (Mt.28.19).


II- VALORIZANDO A CHAMADA MINISTERIAL

A)- A chamada ministerial deve ser valorizada, porque, em 2 Co.3.7-8, Paulo afirma que, se o ministério da Antiga Aliança se revestiu de glória, “como não será de maior glória o ministério do Espírito!”
B)- A chamada ministerial deve ser valorizada, porque, em 2 Co.4.1, Paulo afirma que “tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos”.
C)- A chamada ministerial deve ser valorizada, porque, em 2 Co.5.18, Paulo afirma que Deus nos deu o “ministério da reconciliação”.
D)- A chamada ministerial deve ser valorizada, porque, em 2 Co.6.3, Paulo afirma que não devemos dar nenhum motivo de escândalo, para que o nosso ministério não seja censurado.
E)- A chamada ministerial deve ser valorizada, porque, em Cl.4.17, Paulo aconselhou a Arquipo, dizendo: “Atenta para o ministério que recebeste no Senhor, para o cumprires”.
F)- A chamada ministerial deve ser valorizada, porque, em 1 Tm.1.12, Paulo afirma que devemos ser gratos a Jesus Cristo, por nos ter designado para o ministério.
G)- A chamada ministerial deve ser valorizada, porque, em 2 Tm.4.5, Paulo aconselhou a Timóteo cumprir integralmente o seu ministério.
H)- A chamada ministerial deve ser valorizada, porque, em 2 Tm.4.11, Paulo valorizou a chamada ministerial de João Marcos.
I)- A chamada ministerial deve ser valorizada, porque, em Hb.8.6, está escrito que Jesus teve um Ministério Excelente! Devemos também procurar desenvolver um ministério excelente.
CURSO DE OBREIROS - Aula 6


Reeditei esta aula porque estava com erro, a aula 7 sai em seguida:


h) Proatividade

Esse é um termo relativamente novo mundo, diz respeito às atitudes preventivas em um determinado projeto ou tarefa, é o ato de se prever possíveis necessidades ou falhas no futuro. Diríamos que proatividade é a soma de iniciativa e envolvimento nos diversos projetos e realizações da igreja. Ex: ao ser marcado um culto ao ar livre, o obreiro deve, antes de tudo, pensar em coisas como som, folhetos, ponto de luz para a instalação do som e etc, ainda que não seja da sua alçada. O obreiro não deve se comportar como se não fosse responsabilidade dele, a realização de algum trabalho na igreja. Se os crentes aplicassem os conceitos de proatividade em sua vida profissional, seriam pessoas de sucesso em suas carreiras. Alguns obreiros pró-ativos da Bíblia, foram Paulo, Pedro, Estêvão, etc... Aplique isso na sua vida!


i) Equilíbrio


O obreiro deve a todo custo ter um comportamento equilibrado, ele deve saber identificar o momento de descontração e o momento de assumir a postura séria para as atividades, e ao descontrair deve evitar brincadeiras extravagantes, piadas a fora de tempo, ou com temas duvidosos (infames, com mentiras Pv 26.18,19 , com o Espírito Santo ou com algum personagem bíblico) O obreiro deve se lembrar que: “Na multidão de palavras não falta pecado, mas o que refreia os lábios é prudente” Pv 10.19
Ao assumir uma postura séria, deve-se evitar os exageros, para não parecer um ranzinza, lembre-se que o evangelho é alegria, dificilmente o visitante retornará ao ser tratado com aspereza pelo obreiro.
j) Prontidão

O obreiro pode, na sua essência, ser comparado ao soldado e am qualquer atividade da igreja ele é como o soldado em combate, por isso ele precisa estar sempre em prontidão para atuar em qualquer frente, seja para trazer a igreja uma saudação da Palavra de Deus, tirar dois ou três hinos da Harpa, fazer abertura do culto, iniciar a EBD, etc, nenhuma atividade deve deixar de ser realizada por falta de obreiros, é necessário o obreiro estar preparado. Recomenda-se ao obreiro, deixar um esboço pronto na Bíblia para uma possível oportunidade de pregar, antes de sair de casa o obreiro pode já preparar uma palavra de saudação e também deve o obreiro, se preparar até para dirigir ou iniciar o culto. Lembre-se que Deus quer que teu ministério cresça, então, quando vir uma oportunidade não desperdice!
Existem obreiros tristes, frustrados, que culpam o pastor, o dirigente e o ministério, mas na verdade a culpa é do próprio obreiro, que nunca se preparou para assumir o lugar para o qual o SENHOR o chamou.


Marcos Andre - Professor
CURSO DE OBREIROS - Aula 5


A Paz do SENHOR a todos, veja mais uma aula do nosso curso de Obreiros:


g) Iniciativa




A iniciativa é uma qualidade que faz com que o indivíduo tome atitudes preventivas ou corretivas, sem que para isso seja preciso alguma ordem. Essa é uma das qualidades que mais se espera de um obreiro, isso é que ele desenvolva a iniciativa, a Obra de Deus sofre por causa de obreiros que não tem iniciativa. Todo obreiro, ao verificar algo que precise ser feito, deve imediatamente fazer, e trabalho é o que não falta. Veja como deve se considerar aquele que espera uma ordem de alguém para executar alguma tarefa:


“Porventura agradecerá ao servo, porque este fez o que lhe foi mandado? Assim também vós, quando fizerdes tudo o que vos for mandado, dizei: Somos servos inúteis; fizemos somente o que devíamos fazer” Lc 17.9,10


A aplicabilidade dessa palavra é impressionante para os nossos dias, pois alguns obreiros por não conhecerem esta temática vão se tornando inúteis para o serviço da Casa do Senhor. Tarefas simples são simples de se executar, tais como, bancos desarrumados, banheiro sujo, secretaria desorganizada e etc, para isso é necessário que os obreiros estejam atentos a esses detalhes que podem passar desapercebidos. O interessante dessa Palavra é que esse ensinamento é cobrado no meio secular, fica evidente essa verdade: Aquele de souber desenvolver a iniciativa, terá grande sucesso em sua vida em todas as áreas.




h) Envolvimento


O obreiro deve procurar se envolver nas atividades da igreja, ao ser anunciada um evento, o obreiro deve se aprsentar para o trabalho, como em um jogo de futebol quando algum jogador está com a bola, os outros correm para se desmarcar e ficar em condições de receber o passe, também nas atividades da igreja, o obreiro deve estar sempre em condições de receber a bola, sempre se apresentar para os trabalhos. O obreiro deve ser aquele membro com quem o pastor pode contar para auxiliar nos projetos e realizações da igreja.

Na próxima aula, falaremos de proatividade, equilíbrio e prontidão.
Marcos Andre - Professor